Artigos
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12/12/1996
Por um aggiornamento
Ser analista é uma opção ou é uma necessidade? Dizendo que é uma opção, deduzo a existência de um modelo, de um ideal, que permite a expressão da vontade, do querer ser analista. Dizendo ser uma necessidade, refiro-me a algo que se impõe, a uma causa que é assumida.
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01/05/1996
Um Significante Novo, o Real e a Mulher* (inclui o comentário de “O Homem da Areia”)
“Nossos significantes são sempre recebidos. Por que não inventar um significante novo? Um significante, por exemplo, que não teria, como o real, nenhuma espécie de sentido?” (Jacques Lacan)
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27/04/1996
A mulher e o analista, fora da civilização
Artigo publicado no livro Problemas ao feminino, Campinas: Ed. Papirus, 1996.
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02/01/1996
Ridículas Palavras Recalcadas
Aquela pena, caindo entre as árvores sobre o rapaz sentado no banco da praça, com cara meio abobalhada, lhe pareceu um lugar comum, um apelo fácil ao sentimento da platéia, onde ele estava. José se arrumou em sua poltrona e se preparou para não gostar do filme.
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01/01/1996
As Quatro Posições Subjetivas na Produção do Saber Psicanalítico
O saber psicanalítico implica o sujeito. Nem todos os conhecimentos são assim, justificando, para uma certa tendência de teóricos, a defesa de um saber sem sujeito ou dele descompromissado.
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01/01/1995
Para onde caminha a psicanálise?
Mais uma vez ouvimos a pergunta. De tempos em tempos, suficientes para a descoberta de um remédio ou a aparição de um credo mais potente, lá aparecem os arautos da morte de Freud: “Freud está morto?” pergunta a Time em sua capa.
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01/01/1994
Tempo de Análise e de Re-Análise
Quanto tempo dura uma análise? Esta tem sido, diríamos, desde que a psicanálise existe, uma das mais insistentes perguntas que se repete nas bocas de seus adeptos ou de seus críticos.
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28/07/1993
Os eixos da subversão psicanalítica - os quatro discursos
Estudo de Jorge Forbes, de 1993, sobre o Seminário "O Avesso da Psicanálise" - de Jacques Lacan.
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23/05/1993
Pax Lacaniana – pra não dizer que não falei das flores
Quando os antigos romanos se impunham pelas armas aos povos vencidos, davam o nome à conseqüente tranqüilidade, imposta pelo Mestre, de Pax Romana. Lacan, no avesso da ordem da civilização, propõe a Escola como refúgio ao mal estar. Seria, pensei, a Pax Lacaniana.
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10/11/1992
A Escola de Lacan - do conceito à prática e as condições de sua efetuação
Texto publicado em - A Escola de Lacan: A formação do psicanalista e a transmissão da psicanálise, Campinas: Papirus, 1992, p. 9-19.
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02/01/1991
A Dimensão Trágica da Experiência Analítica
Ao falarmos em dimensão trágica da experiência analítica, é forçoso nos perguntarmos: existiria uma outra?
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01/01/1991
Ser Analista
Em 1990, Bento Prado Jr. e Jorge Forbes coordenavam os estudos de Psicanálise e conexões, no Instituto de Estudos Avançadas da USP. Realizaram um Colóquio para confrontar as diversas orientações psicanalíticas em São Paulo, a partir do tema: “Psicanálise: identidade e diferenças”.
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04/01/1990
Non Ducor Duco
Meu primeiro impacto ao receber de amigos franceses um convite para falar sobre possessão foi surpresa. Esse tema me era estranho. Houve quem dissesse - “É só você contar um daqueles casos que vocês têm de pacientes macumbeiros” - Coisa difícil.
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03/01/1990
A Eficácia da Psicanálise: Os Finais do Tratamento
Discutir a eficácia da psicanálise sob o prisma dos finais possíveis do tratamento é ir direto ao assunto. O termo eficácia há muito desapareceu do vocabulário psicanalítico junto com outros tais como: diagnóstico, prognóstico e tratamento.
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03/01/1990
Emprestando Conseqüência - quando Freud não explica
Há duas clínicas no ensino de Jacques Lacan. A primeira, do significante, baseia-se na estrutura do inconsciente como linguagem. A segunda, a clínica do gozo ou da identificação ao sintoma, trata dos fenômenos que ultrapassam a captura da singularidade do sujeito pela palavra.
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01/01/1990
A Festa dos Psiquiatras
Psiquiatras e psicanalistas nem sempre estão nos melhores termos. “Desdém” é o sentimento que têm em comum, na mesma direção, em sentido contrário.
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01/01/1989
Fixões
Para explicar a plasticidade da identificação do humano é necessária uma teoria do significante que se contrapõe ao signo. Em algum lugar, o significante tem que se ancorar no Real para que haja um limite na articulação significante (desejo) e a possibilidade de uma identidade (gozo).
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13/10/1988
Analisando 88
Arquivo na íntegra para download.
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13/10/1988
Os Caminhos da Psicanálise: O Nome Próprio
Arquivo na íntegra para download.
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01/01/1988
Entrevistas preliminares e função diagnóstica nas neuroses e nas psicoses
É tarefa do analista provar que o dispositivo analítico pode ser posto em funcionamento com a pessoa que ali está. Para isto – e também para que o analista saiba de sua posição e estratégia, as quais intervêm na passagem que se dá de uma pessoa que o procura ao sujeito que entra em análise, por razões que demonstraremos – é que é preciso o diagnóstico.